quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Visual Kei


Visual kei (ヴィジュアル系, visual kei/bijuaru kei, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou Visual Rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980 .

Versailles (Banda Visual Kei)
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais do rock (como metal e punk) e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo, órgão, cravo e piano (exemplo de bandas que utilizam esta influência seriam MALICE MIZER, Moi dix Mois,Sito Magus e Versailles). Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.
Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são, X JAPAN,D, D’ERLANGER, NIGHTMARE , DEAD END, BUCK-TICK, Kamaitachi e COLOR. O movimento teve seu auge em meados da década de 1990, quando bandas como BUCK-TICK, X JAPAN, LUNA SEA, Kuroyume,MALICE MIZER, SHAZNA e outras conquistaram o público e o mercado japonês. Mais tarde, durante os anos 2000, bandas como the GazettE,Nightmare, Moi dix Mois, D'espairsRay, BLOOD, Art Cube, Kagerou, Kagrra, Onmyo-Za e Alice Nine iniciaram campanhas oficiais na Europa e em alguns países das Américas, lugares onde hoje em dia também já existe uma base sólida de fãs do movimento.Apesar de ser um termo a princípio referente à imagem das bandas, "visual kei" pode referir-se também à música das mesmas , uma vez que várias delas produzem ou produziram músicas de sonoridades que não se encaixam em outros rótulos existentes.O visual kei sempre foi um movimento dinâmico e com o tempo foi ganhando variadas vertentes.

A música visual kei

Kai e Uruha (The GazettE)
Algumas das sonoridades clássicas do visual kei teriam se caracterizado entre as décadas de 1980 e 1990, consolidando-se na última. Tais sonoridades teriam sofrido influências de estilos musicais como hard rock, punk rock, pós-punk, ska, etc e incluem características, entre outras, como :
  • Guitarra executando notas limpas (ou com um efeito de overdrive muito leve) com frequência; 

  • Guitarra executando riff com notas mortas com frequência;
  • Linhas de baixo proeminentes, frequentemente trabalhando com grooves e fraseados que conduzem a base da harmonia enquanto as guitarras preenchem a mesma e incrementam o ritmo da canção; 
  • Alguns trabalhos que primam pela polifonia entre duas ou mais guitarras e um baixo, de modo que cada instrumentista evite apenas repetir a mesma linha de outro, buscando consideráveis variações rítmicas e/ou harmônicas;Em termos de ritmos de bateria, o visual kei utiliza diversos, de acordo com a necessidade de cada música, buscando referências em suas variadas influências. Exemplos de alguns ritmos mais comumente usados podem ser encontrados nas músicas supracitadas.
  • Outra característica notável são os tipos de melodias utilizadas. De fato, a música japonesa em geral parece trabalhar com melodias que normalmente diferem consideravelmente de padrões melódicos ocidentais -- ainda que, por vezes, usando as mesmas escalas. No j-rock (e, consequentemente, também no visual kei), essas melodias são marcadas por características como variação e alcance de notas consideravelmente distantes (por vezes, com mudanças súbitas) e emoções mais intensas ou que percorram caminhos notavelmente diferentes (mais melancólicos, por exemplo) do que os de melodias ocidentais; 

Obs.: Apesar de alguns dos exemplos supracitados serem músicas lançadas durante a década de 2000, ao ouvi-las, percebe-se claramente que as mesmas possuem elementos estabelecidos no meio visual kei durante as décadas de 1990 ou 1980.
Uruha (The GazettE)
Já existia uma boa variação de estilos entre as bandas visuais até a década de 2000. Após o início da mesma, tal variação cresceu ainda mais, buscando novas e ainda mais diversificadas fontes de inspiração. Entre diversos casos, pode-se citar o do grupo Kagrra, que combinou o rock do visual kei com música tradicional japonesa e deu origem ao que chama de "neo-japanesque"; o do Merry, que mistura em seus trabalhos elementos de jazz, punk e rock’n’roll tradicional; e o de Miyavi, que desenvolveu um estilo solo onde realiza diferentes funções ao mesmo tempo como cantar, tocar violão com técnicas pouco comuns na utilização do mesmo como slap e executar percussão em um gigpig e/ou no corpo do próprio violão. Adiante, Miyavi combinou este estilo a uma abordagem mais pop e hip hop, contando com o apoio de uma banda que inclui DJ, MC/beatboxer e sapateador, gerando o que ele nomeou como "neo vizualism".
Um caso que parece já ter servido de inspiração para diversas outras bandas é o do Dir en grey. Em 2002, o grupo começou a adicionar elementos do nu metal à sua música, característica que prevalece até hoje em seus trabalhos. Na mesma época, o MUCC começou a fazer uma mistura semelhante, porém com outra roupagem. No entanto, devido a semelhanças sonoras que abrangem, por exemplo, padrões de riffs e linhas vocais, é possível que tenha sido o Dir en grey o grupo inspirador de bandas como the GazettE, girugämesh, RENTRER EN SOI e Sadie (que inclui ex-roadies do Dir en grey).

No Brasil, existem vários fãs de visual kei que, além do visual rock, se interessam também por outras formas de rock japonês. Em 2006, o evento J's Fest II (Japan Song Fest II) atraiu 1.500 visitantes ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, que prestigiaram, entre outras atrações, bandas nacionais inspiradas por artistas do visual kei e do j-rock. Diversos eventos de natureza semelhante ocorrem em diversas regiões do país frequentemente.
O primeiro show de visual kei do Brasil foi anunciado com as bandas Charlotte e Hime Ichigo, em um evento chamado J-Rock Rio, previsto para acontecer no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto de 2007. Porém, o festival foi cancelado por problemas de organização que incluíam o desconhecimento da existência do evento por parte da casa anunciada como local para os shows, o Scala Rio. Até mesmo as bandas que viriam para se apresentar não foram avisadas do cancelamento do J-Rock Rio. Algumas semanas depois, a Yamato Comunicações e Eventos anunciou uma parceria com o site JaME Brasil (Jmusic America - Brasil) para produzir um show do Charlotte em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, ambos em novembro de 2007. Segundo números divulgados na comunidade "J-Rock ~ Visual Kei", no Orkut, por David Denis (membro da equipe da Yamato), compareceram no show de São Paulo cerca de 1100 pessoas e, no show do Rio de Janeiro, cerca de 600 pessoas.
Charlotte in Brazil
Em maio de 2008, Miyavi realizou seus primeiros shows no Brasil, como parte de sua turnê mundial "THIS IZ THE JAPANESE KABUKI ROCK TOUR 2008". Inicialmente ocorreria apenas uma apresentação no dia 24/05 em São Paulo. Com o esgotamento de todos os 1400 ingressos disponíveis apenas dois dias depois do início das vendas, um segundo show foi marcado no dia 23/05 e também veio para cá em 13 de outubro de 2009 (cujas exigencia estapafurdias com não tirar fotos de seu rosto, chamaram a atenção). O evento—mais uma vez fruto de uma parceria entre Yamato e JaME—foi coberto por grandes veículos da mídia nacional como os canais de televisão Globo, Record e MTV Brasil e o jornal O Estado de São Paulo.
By - Wikipédia.

Comentários de Nyu :

Aoi divando like a g6 no show do Brasil T-T
Minha banda preferida é com certeza The GazettE,sinceramente,eu amo o som deles <3
Amo mesmo,é muito bom,você sente ao ouvir a música,você pode ver mesmo de olhos fechados o real significado dela com o tom das palavras e do som das guitarras,bateria e o baixo...sinceramente,eu AMO de   paixão <3.
Quando eles vieram aqui no Brasil,meu deus,eu esperniei pois não pude ir por falta de dinheiro,tempo e meus pais não deixarem eu viajar pra São Paulo T-T

Estilo Visual Kei

Homens :






Mulheres :




Nenhum comentário:

Postar um comentário